Hoje estou postando o primeiro review de um livro ou filme que já li/assisti e gostei.
Como é o primeiro, será especial, será do livro E do filme de "As vantagens de ser invísivel", de Stephen Chbosky, que também foi o diretor do longa-metragem, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller interpretando Charlie, Sam e Patrick, respectivamente.
Uma rápida sinopse: Charlie escreve cartas para uma pessoa anônima, contando suas aventuras e experiências, tão comuns da adolescência (introversão, o primeiro amor, sexo, drogas...).
Para ser sincera, eu não tinha interesse em ler o livro ou assistir ao filme. Para mim, Charlie era apenas um menino deprimido e melancólico (chato). No começo ainda pensava assim e até ficava irritada com toda a ingenuidade dele. Mas, à medida que fui avançando na história, comecei a me simpatizar muito com ele e até me identificar. Vários pensamentos, sensações e descobertas que Charlie faz, eu já tive também.Além disso, é muito fácil você acabar gostando de Patrick e Sam – eu já comecei a gostar de Patrick antes mesmo dele falar qualquer coisa hahahaha – e dos outros personagens (a irmã dele é a mais chata, mas você acaba gostando dela), muito deles são cativantes, e você consegue identifica-los com pessoas de sua própria vida, como seus amigos. É aquele tipo de história em que você não consegue odiar ninguém. Ninguém mesmo. Para mim, cada personagem age de tal maneira porque a vida os impõe a agir assim.
Logan Lerman deu o Charlie perfeito, sério. Não sei se é por causa da carinha dele ou devido ao seu jeito. Escolheram incrivelmente bem o trio principalaté gostei da Emma Watson!, não consigo imaginar outro Charlie, outra Sam ou outro Patrick que não sejam eles! Logan não é um ator incrível nem nada, e acredito que ele reconhece seus limites, mas nesse papel, ele se encaixou perfeitamente. É fácil perceber que Emma Watson está tentando a todo custo não ser mais lembrada como Hermione Granger. Será uma tarefa quase impossível (para mim ela sempre será a Mione), mas com os filmes que ela tem estrelado e os papéis que tem interpretado, pode ser que ela consiga. Da garotada do HP, com certeza ela será a que mais fará sucesso fora. E Ezra Miller, sempre muito bom!! Extremamente talentoso, nem parece que ele é o Kevin de "Precisamos falar sobre o Kevin" (ele estava simplesmente ASSUSTADOR).
A leitura flui facilmente e é possível perceber que a escrita do garoto amadurece com ele. Você irá rir, chorar, sentir-se triste e por fim, bem, ao ler suas cartas.E eu me apaixonei pelos quotes, tanto é que estou colocando vários pelo post.
Charlie é como tantos outros garotos de sua idade, mas ao mesmo tempo, é diferente deles.Embora conte a vida de um garoto dos nos 90, a história poderia relatar facilmente a vida de um adolescente da atualidade.Um aspecto que eu gostei muito mesmo foram as várias referências à cultura pop (as músicas, filmes e os livros). Adoro livros que têm isso, para que eu possa ir atrás e entender as sensações que os personagens tiveram quando escutaram aquela música ou quando leram tal livro.
Penso que todo mundo tem um pouquinho de Charlie dentro de si. Afinal, estamos todos tentando “participar”, certo?
É um livro ótimo, todo adolescente deveria ler, para mim, deveria ser obrigatório ler esse livro. Mas você tem que ler quando se sentir preparado. A leitura pode ser fácil, mas o nível de maturidade do leitor influencia muito na compreensão da história. Acredito que, se eu tivesse lido quando era mais nova, não teria gostado e não teria me identificado tanto. Gostei mesmo da história (claro, algumas partes são meio boring como todo livro e toda vida), e o final foi, pelo menos para mim, inesperado.
Quando terminei, senti aquele gostinho agridoce – na verdade, sempre sinto quando termino de ler um livro -, mas dessa vez foi diferente. Não era aquele tipo de agridoce que vem junto da “depressão pós-livro”, como gosto de chamar. Não, foi além disso. Foi por causa da história, da melancolia de Charlie, da melancolia que Charlie é.
Mas não digo que é ruim. é uma melancolia boa.
E eu me senti infinita.
Como é o primeiro, será especial, será do livro E do filme de "As vantagens de ser invísivel", de Stephen Chbosky, que também foi o diretor do longa-metragem, com Logan Lerman, Emma Watson e Ezra Miller interpretando Charlie, Sam e Patrick, respectivamente.
Uma rápida sinopse: Charlie escreve cartas para uma pessoa anônima, contando suas aventuras e experiências, tão comuns da adolescência (introversão, o primeiro amor, sexo, drogas...).
Para ser sincera, eu não tinha interesse em ler o livro ou assistir ao filme. Para mim, Charlie era apenas um menino deprimido e melancólico (
Logan Lerman deu o Charlie perfeito, sério. Não sei se é por causa da carinha dele ou devido ao seu jeito. Escolheram incrivelmente bem o trio principal
Charlie é como tantos outros garotos de sua idade, mas ao mesmo tempo, é diferente deles.Embora conte a vida de um garoto dos nos 90, a história poderia relatar facilmente a vida de um adolescente da atualidade.Um aspecto que eu gostei muito mesmo foram as várias referências à cultura pop (as músicas, filmes e os livros). Adoro livros que têm isso, para que eu possa ir atrás e entender as sensações que os personagens tiveram quando escutaram aquela música ou quando leram tal livro.
Penso que todo mundo tem um pouquinho de Charlie dentro de si. Afinal, estamos todos tentando “participar”, certo?
É um livro ótimo, todo adolescente deveria ler, para mim, deveria ser obrigatório ler esse livro. Mas você tem que ler quando se sentir preparado. A leitura pode ser fácil, mas o nível de maturidade do leitor influencia muito na compreensão da história. Acredito que, se eu tivesse lido quando era mais nova, não teria gostado e não teria me identificado tanto. Gostei mesmo da história (claro, algumas partes são meio boring como todo livro e toda vida), e o final foi, pelo menos para mim, inesperado.
Quando terminei, senti aquele gostinho agridoce – na verdade, sempre sinto quando termino de ler um livro -, mas dessa vez foi diferente. Não era aquele tipo de agridoce que vem junto da “depressão pós-livro”, como gosto de chamar. Não, foi além disso. Foi por causa da história, da melancolia de Charlie, da melancolia que Charlie é.
Mas não digo que é ruim. é uma melancolia boa.
E eu me senti infinita.
http://www.youtube.com/watch?v=qhROvhrY1Xg